Faltam menos de três meses para o Natal, mas algumas lojas de Passo Fundo já oferecem enfeites típicos da época em suas vitrines. Segundo os lojistas, é nessa época do ano que muitas pessoas começam a pesquisar os preços para as compras da data.
Em uma loja na Avenida Brasil, árvores de Natal, enfeites, luzes e bonecos do Papai Noel chamam a atenção dos consumidores. É comum ver os artigos no estabelecimento antes mesmo de outubro, quando a compra de objetos natalinos se torna mais comum.
— A gente começa a organizar a loja em setembro para que em outubro já esteja tudo pronto. O pessoal geralmente pede pelos enfeites de Papai Noel, pinheirinho, renas e luzes. Inclusive teremos algumas promoções que estamos organizando ainda — disse Ricardo Antônio Frizon, proprietário de duas lojas na cidade.
As árvores natalinas são um dos maiores símbolos da data e podem ser decoradas com laços, fitas, bolas e outros penduricalhos como estrelas e anjos — a decoração fica a cargo do gosto do cliente.
Em alguns casos, lojas oferecem a opção de montar a árvore completa, com todos os enfeites, e entregar na casa do cliente. Papais Noeis dançantes e com luzes também agradam os olhos do consumidor.
Em outra loja da Avenida Brasil, a gerente Laís Spolti conta que se surpreendeu com a venda das réplicas do "bom velhinho" no último ano.
— Nós vendemos vários no ano passado, de diversos tamanhos. O pessoal geralmente usa para decorar uma bancada de consultório ou deixam próximo da árvore de Natal. Aqui nós também temos pinheiros menores que não tomam muito espaço e é uma ótima opção para não deixar a data passar em branco — afirma Laís.
Busca cresceu depois da pandemia
Entre os comerciantes, um relato é comum: o aumento nas vendas nos primeiros anos após a pandemia. Em 2023, por exemplo, a busca foi alta e os lojistas identificaram uma preocupação maior com o espírito natalino.
— Deu para perceber que o pessoal quis retomar essa questão dos encontros entre a família e os amigos — lembra Deise Cristina Migliorini, proprietária de uma loja no bairro Petrópolis.
No estabelecimento, o Natal é a segunda data de maior movimento do ano, só atrás do início do ano letivo, quando a busca é intensa por itens de material escolar.
Segundo Deise, o maior público é o corporativo, como empresas, prefeituras e escolas.
— Nós fizemos as compras para o Natal ainda em maio e, assim que as mercadorias começam a chegar, já são expostas. O nosso público exige uma organização com mais antecedência, bem antes do que as pessoas físicas estão acostumadas. Nesta época do ano (outubro e novembro) temos menos procura, mas quem compra leva em maior quantidade — analisa.
