Por Guilherme Pasin, deputado estadual (PP)
As marcas das últimas cheias ainda estão presentes em nossa memória, mas, aos poucos, um novo horizonte começa a se desenhar no Rio Grande do Sul. As obras de reconstrução e prevenção de novas catástrofes estão em andamento, e isso nos traz esperança. A autorização para o início das obras da nova ponte de Santa Bárbara, por exemplo, é um passo importante para a retomada e o desenvolvimento da Serra Gaúcha, região duramente castigada pelas chuvas.
A dragagem e o desassoreamento são medidas fundamentais para prevenir novas inundações e garantir a navegabilidade
Pude trabalhar junto ao governo do Estado para garantir a alocação de recursos estaduais para essa obra essencial, somando R$ 6,9 milhões para a execução do serviço, que já conta com outros R$ 24 milhões repassados ao Estado pelo governo federal. No entanto, algumas questões ainda demandam maior atenção e celeridade, como o desassoreamento de nossos rios.
A dragagem e o desassoreamento são medidas fundamentais para prevenir novas inundações e garantir a navegabilidade. Como autor do projeto de lei que cria a política estadual do desassoreamento, tenho convicção de que precisamos intensificar os esforços nessa área. Além disso, a criação do programa de incentivo ao desassoreamento de hidrovias, proposta de outro projeto de lei de minha autoria, é mais uma iniciativa que demonstra a importância que atribuo a essa questão após a experiência que tive enquanto trabalhei na linha de frente dos salvamentos.
É fundamental que a sociedade compreenda a importância do desassoreamento não apenas para a prevenção de desastres, mas também para o desenvolvimento do transporte hidroviário em nosso Estado. A retirada dos sedimentos dos corpos hídricos é mais uma das soluções para evitarmos novas tragédias.
O Rio Grande do Sul de hoje está mais preparado para enfrentar os desafios do futuro. As obras em andamento, como a nova ponte de Santa Bárbara, são um sinal claro de que estamos no caminho certo. No entanto, a prevenção de novas catástrofes exige uma ação contínua e coordenada. O desassoreamento de nossos rios é a chave para garantir que o futuro seja mais resiliente.