Uma das características de tragédias climáticas como enchentes e enxurradas é vitimar principalmente a população mais carente. É quem, sem outra alternativa, tem de viver em residências precárias e em áreas de risco. Nos primeiros dias após a cheia de maio, o Rio Grande do Sul chegou a ter mais de 78 mil desabrigados amparados em locais temporários. Gente que teve a casa destruída ou tomada pelas águas e não tinha onde se alojar. Mais de seis meses depois, ainda são quase 1,7 mil afetados vivendo em abrigos e nos dois Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs), em Canoas e Porto Alegre.
Editorial
Opinião
Não são números, são pessoas
Por mais que exista o esforço para dar um mínimo de conforto e estrutura aos que seguem sem ter um lugar seu para voltar, a dignidade só será conquistada com uma moradia definitiva
Zero Hora
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