Por Claudio Bier, presidente do Sistema Fiergs
Desde a tragédia provocada pelas enchentes, muito se fala sobre o que é necessário para reconstruir o Estado. Para a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o investimento em educação é ação prioritária, tendo em vista sua capacidade de transformar pessoas e comunidades, gerando desenvolvimentos social e econômico. A nossa convicção no papel da educação não é apenas retórica — traduz-se em ações planejadas e efetivas.
É simbólico que Canoas, uma das cidades mais afetadas pelas enchentes, seja a primeira a ser contemplada dentro do investimento de R$ 300 milhões do programa A Indústria pela Educação
Por isso, convido a todos para celebrar conosco a nova escola de Ensino Médio do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), que será inaugurada hoje (5) em Canoas. A unidade entra em operação 10 anos após a primeira Escola Sesi no Estado, em Pelotas. Nesse período, foram construídas outras quatro instituições de ensino (Gravataí, São Leopoldo, Montenegro e Sapucaia do Sul) que fazem da nossa proposta educativa uma referência nacional.
É simbólico que Canoas, uma das cidades mais afetadas pelas enchentes, seja a primeira a ser contemplada dentro do investimento de R$ 300 milhões do programa A Indústria pela Educação, lançado em 2022 e que envolveu também a implantação do Instituto Sesi de Formação de Professores. E Lajeado, igualmente impactada pela tragédia climática, terá uma Escola Sesi inaugurada no final deste mês.
Estudantes do Ensino Médio, da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do contraturno terão a oportunidade de aprender a partir do que existe de mais inovador no mundo em termos de projeto educativo. Salas ambiente, FabLearn que incentiva a criatividade, currículo que integra a robótica em todas as aulas, projetos que solucionam problemas reais da comunidade são alguns dos pilares de uma escola que faz sentido. E o que tudo isso tem a ver com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul? Pessoas que se apropriam do conhecimento, que aprendem a trabalhar colaborativamente para a resolução de problemas, que inovam são os profissionais que queremos — e precisamos. Que tenhamos mais escolas assim, seja na rede pública ou privada, com estudantes capazes de apresentar as soluções de que necessitamos para reconstruir o nosso Estado.