Por Alfredo Fedrizzi, conselheiro, consultor e jornalista
Mais um ano termina. Momento de avaliações e celebrações. Para alguns, momentos de muita alegria. Para outros, momentos de melancolia, saudade, escolhas exigentes, de fazer balanço, de comemorar conquistas, de acolher o que não foi possível realizar. Final de ano é sempre uma oportunidade de se olhar. Mas como prosperar em plena crise? Há poucos dias fiz o curso Abundância e Prosperidade, com a mediadora Durga Curtinaz e a psicanalista Chris Ganzo. Aprendi que, quando celebramos e somos gratos pelo que temos, prosperamos. A física quântica diz que a alegria é a frequência de maior vibração, mais até do que o amor. Ao celebrar, produzimos ondas de felicidade e vibramos em uma alta frequência, o que nos ajuda a prosperar. Esses dias, escutei Fernanda Montenegro dizer na Rádio Gaúcha: "Se eu acordo, eu canto!". Feliz por ter acordado. Essa é uma forma de celebrar a vida.
Muitas vezes responsabilizamos o ano pelos nossos "supostos" fracassos
Somos convidados diariamente a competir, acumular, querer mais, comparar-se. Padrões que nos levam para um mundo de escassez. Melhor é se reinventar! (Osho dizia: "Quer se destruir, se compare!"). Se escolho fechar o ano lamentando o que não fiz e deixo de celebrar o que foi possível fazer, entro na frequência da tristeza e posso querer que o ano acabe logo, para esquecer do que não foi possível acolher. Se escolho agradecer pelo que tenho vivido, me abro para celebrar. Diz o ditado popular atribuído a Dom Quixote: "Quem canta os males espanta!".
Prosperar é escolher o melhor para se viver dentro dos recursos disponíveis. É em momentos de crise que as pessoas se reinventam. Muitos encontram coragem para mudar de parceiro, de vida, de profissão. A prosperidade não está relacionada à quantidade de dinheiro que você tem e sim em como você organiza e desfruta dos recursos que tem. Ou que estão à sua disposição no mundo. Recursos materiais, relacionais e emocionais.
Nesta época, muitos conflitos aumentam, nas famílias, empresas e sociedade. É uma época de entradas e saídas. E fomos acostumados a celebrar as entradas e lamentar as saídas, as perdas pessoais e materiais. E muitas vezes responsabilizamos o ano pelos nossos "supostos" fracassos.
O convite é para que possamos celebrar por mais um ano vivido, acreditando que é possível mudar as lentes, construindo um olhar mais afetivo para os eventos da vida, agradecendo e celebrando a felicidade possível, independentemente do cenário da vida!