Por Irmão Celito Cristofoli, Grão-Mestre do Grande Oriente do Rio Grande do Sul - GORGS
A Maçonaria está marcada na história mundial, do Brasil e do Rio Grande do Sul, principalmente nos grandes movimentos libertários. A independência americana, a revolução francesa, a independência e a proclamação da república do Brasil, a abolição da escravatura e a carta de direitos humanos da ONU tiveram participação decisiva dos maçons. A Revolução Farroupilha, com os notáveis Bento Gonçalves e Garibaldi, e mesmo com Duque Caxias, no Tratado de Ponche Verde, não deixa dúvidas da presença dos maçons e, por consequência, da instituição, no principal movimento histórico de nosso Estado.
Hoje, vários maçons são empresários de renome, políticos atuantes, juristas, médicos, engenheiros, professores, escritores, jornalistas e profissionais de diversas áreas do conhecimento, que atuam sempre baseados em nossos princípios pelo bem-estar social, quais sejam: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Considera, ainda, a benemerência um dever primordial de seus membros. Assim, muitos maçons participam ativamente da administração de várias entidades sociais de caráter filantrópico.
Alguns consideram a Maçonaria uma Ordem secreta. Apesar das dúvidas, asseguramos que a Maçonaria, embora tenha regras específicas, é uma associação de homens de todas as classes, convicções e credos, que buscam no aprimoramento do indivíduo a evolução da sociedade e, em última análise, a felicidade do ser humano, de forma consciente e discreta.
O GORGS, Grande Oriente do Rio Grande do Sul, maior e a mais antiga Potência Maçônica da Confederação Maçônica do Brasil, completa este neste mês de outubro 126 anos, com 10 mil maçons associados, representada por mais de 250 lojas maçônicas em grandes, médias e pequenas cidades do nosso estado. Com participação contínua e ativa na vida social e política do país, trabalha de forma discreta para atingir seus objetivos, os quais expomos de forma sucinta ao caro leitor.