Na semana em que se inicia o horário eleitoral obrigatório no rádio e TV, fica evidenciada a sequência de distorções proporcionada pela atual legislação sobre propaganda política. A denúncia de contratação de perfis para propaganda irregular envolvendo campanhas de candidatos do PT evidencia como são frágeis os controles e como é capenga e desequilibrada a legislação. Como já há também relato de propaganda eleitoral de candidato paga por simpatizante na rede, prática proibida por lei, fica evidente que as manipulações produzidas em larga escala nas últimas eleições norte-americanas já foram adaptadas e vêm sendo aplicadas no Brasil. Esse tipo de ação reforça a necessidade de atenção máxima por parte da fiscalização da Justiça Eleitoral.
Opinião da RBS
Regras eleitorais postas à prova
Burlas à legislação nas redes sociais mostram que não basta reforçar a fiscalização e punir exemplarmente os responsáveis. Há necessidade também de se rever as normas