Por Alessandra Fedeski, jornalista, pós-graduada em Marketing Político
A poucos dias do início da propaganda eleitoral, com as definições das convenções partidárias, as eleições começam a ganhar mais espaço nas discussões, na imprensa e nas redes, com candidatos se empenhando em subir nas pesquisas e equipes de campanha prontas para testar suas estratégias. Em termos de propaganda, acredito que as redes sociais serão a grande aposta dos candidatos para tentar chegar ao maior número possível de eleitores.
O período de propaganda menor na TV, aliado à redução dos orçamentos de campanha e ao crescente uso da internet, irá direcionar os esforços dos profissionais de comunicação para o cenário online, buscando fortalecer a imagem dos candidatos, divulgar propostas de atuação e convencer o eleitor na hora do voto. Neste cenário, os vídeos devem seguir em alta, porém com produções cada vez mais simples e de fácil entendimento, filmados pelos próprios candidatos com seus smartphones, com transmissões ao vivo ou publicadas instantes depois.
Aqueles que conseguirem, além de conquistar a interação nas redes, garantir o voto no dia 7 de outubro, farão uso das plataformas digitais com planejamento e foco no que o eleitor está buscando. Acusações aos adversários, frases de efeito e conteúdos vazios não têm mais o mesmo apelo de anos anteriores.
Propostas, posicionamentos e uma boa conduta – na internet e, especialmente, fora dela – devem captar a atenção do eleitor. A construção da imagem de cada político precisa, além de buscar diminuir a rejeição à própria categoria, priorizar a proximidade com os anseios da população, buscando angariar multiplicadores da imagem do candidato.
A comunicação assertiva é a principal estratégia de uma campanha vitoriosa, pois é através dela que o candidato consegue chegar aos locais onde não é possível chegar fisicamente e convencer o eleitor de que é a melhor opção de voto.