Durante muitos dias, nós, cidadãos brasileiros, vamos nos preparando para mais uma eleição, que será realizada em outubro deste ano. Quatros anos se passaram desde a última eleição presidencial, considerada a mais acirrada de todos os tempos na história do Brasil, com uma diferença mínima de votos entre dois candidatos à Presidência da República que surpreenderam muito naquela eleição de 2014, na qual o povo brasileiro esteve totalmente dividido entre direita e esquerda, entre ricos e pobres, entre liberais e democráticos.
Ainda há esperança para que nosso país possa ter um futuro gestor capaz de administrar e combater a corrupção
Quatro anos se passaram e vemos vários candidatos à Presidência da República, coisa que não se via desde 1989, ano em que tivemos 14 candidatos a exercer o cargo mais alto da República Federativa do Brasil. Atualmente, temos 18 pré-candidatos a presidente da República, um número grande, composto por senadores, deputados estaduais e federais, governadores, empresários, gestores públicos e até mesmo professores.
Entre tantos candidatos, ficamos em total dúvida sobre quais serão as opções mais viáveis para o país ser administrado nos próximos quatro anos, pois vemos várias dessas opções com suas ideologias políticas sem muitas renovações para que o Brasil possa seguir em frente, o que é extremamente necessário para o futuro cenário político brasileiro. Estamos passando por um período em que a corrupção passou dos limites, nos fazendo a cada dia perder a esperança de que o país volte aos trilhos com uma gestão que tenha como missão fazer do país um lugar que haja mais liberdade e menos Estado em vários setores que a população mais necessita para manter seu estilo de vida, o seu estilo de trabalho e o seu estilo de visão patriota.
Vêm-se observando na televisão, nas rádios, nos jornais, nas revistas, nos discursos, as propostas que os pré-candidatos apresentam, entre elas muitas privatizações de estatais com o objetivo de garantir um forte lucro econômico para combater a crise financeira do país que é chamada de inflação. Fora isso, vemos outros pré-candidatos que surgem nos holofotes fazendo discursos radicais de como será sua futura gestão como presidente da República, apelando para coisas que a nossa própria Constituição não permite sem a convocação de uma assembleia para os representantes que a compõem analisarem e por meio de votos modificarem e aplicarem novas propostas vindas direto do chefe do Poder Executivo federal.
Quanto a tudo isso, os eleitores devem pesquisar e estudar as funções dos cargos políticos, conhecer ao máximo que puderem do seu candidato e as propostas que o mesmo apresentar durante a campanha eleitoral para, depois do dia 1º de janeiro de 2019, não se decepcionarem nem sentirem-se extremamente derrotados por terem votado errado. Ainda há esperança para que nosso país possa ter um futuro gestor capaz de administrar e combater a corrupção que se alastra como uma parasita fazendo o homem se tornar um animal político por natureza e deixando o povo brasileiro largado e escancarado num canto sem esperança e sem o seu devido respeito.