Modernizar a lei para gerar mais empregos era o mote da propaganda da reforma trabalhista. O ex-ministro Henrique Meirelles chegou a dizer que seriam criados 4 milhões de novos empregos. No dia 11 de maio, completaram-se seis meses de vigência da reforma. E a realidade que emerge do mundo do trabalho é: o desemprego subiu de 11,8% para 13,1% no período; o país perdeu quase 100 mil vagas com carteira assinada e, pela primeira vez na história, a massa ocupada informalmente supera a de trabalhadores legalizados. As novas formas de contratação, como o trabalho intermitente, que a reforma anunciava como exemplos da "modernização", não abriram mais de 10 mil vagas, a maioria no comércio e para atender a demandas sazonais. Ou seja, o trabalhador "modernizado" virou mais um desempregado.
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