O trágico assassinato da vereadora Marielle Franco fez com que, mais uma vez, a infeliz expressão "defensor de bandido" fosse disseminada no debate público. Afirmo que é uma expressão infeliz especialmente por dois motivos: primeiro, porque é comumente utilizada em contextos de profunda tristeza (como esse), mas com uma carga de sentido raivoso e desrespeitoso para com a dor alheia; segundo, porque o "defensor de bandido" é não mais do que uma fantasia.
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