A busca pela igualdade de gênero é algo que permeia a História e hoje, mais do que nunca, é uma luta diária para as mulheres. As ferramentas para as batalhas podem ser muitas, mas a Arte tem um forte poder de comunicação. É a Arte o local legítimo em que se possibilita experiências que servem para a evolução da vida em sociedade. Para incentivar as conquistas por reconhecimento, respeito e igualdade perante a todos, o Sistema Fecomércio-RS/Sesc realiza diversas ações culturais durante o Mês da Mulher em todo o Rio Grande do Sul.
Todas as apresentações possuem o ser feminino como protagonista, onde expressam a sua arte e outras realidades que vivenciam. Um esforço coletivo de artistas que reivindicam mais espaço no meio cultural e que visam conscientizar outras mulheres da força e da capacidade que possuem para mudar o mundo dos sofrimentos e abusos que passam. Dar voz às causas femininas e visibilidade à Arte produzida por elas impacta positivamente a sociedade, pois é uma maneira de desconstruir uma homogênea imagem da mulher, formada historicamente por uma sociedade patriarcal.
Dar voz é dar força, força às lutas pelos direitos de igualdade e representatividade
A expressão artística feminina é um modo de fortalecer as suas realizações e conquistas, é uma forma de combater o preconceito e desafiar os obstáculos que a vida traz. Além disso, a participação da mulher na produção cultural faz com que a Arte se diversifique. Ela traz um outro significado, apresenta um olhar diferente de algo que já tenha sido mostrado antes por uma visão masculina, por exemplo, e essa possibilidade é a grande virtude da Arte, ela não é sólida. Bem como, quando alguém observa um trabalho artístico o mesmo já ganha outros significados.
As mulheres precisam estar ativas para alterar estruturas enraizadas no contexto social. E o Arte Sesc – Cultura por toda parte, seja por meio de bate-papos, oficinas, exposições fotográficas, literatura, cinema ou espetáculos teatrais tem como objetivo levar o acesso à cultura a todos. Apoiar essas expressões culturais que têm a mulher como figura central, é cumprir o papel da Instituição como promotor de uma Arte democrática. Dar voz é dar força, força às lutas pelos direitos de igualdade e representatividade.