É difícil pensar no condicional, mas quem seríamos nós, os brasileiros, se a palavra amor tivesse sido de fato incluída na faixa branca de nossa bandeira costurada às pressas? Sim, pois faltou coragem àqueles senhores republicanos para bancarem na íntegra o lema positivista: "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim". Desde então, levamos pouco a sério a conclamação à ordem. Temos dificuldade de lidar com o progresso e, principalmente, de colocá-lo a serviço de todos, como seria de se esperar em qualquer República. Mas o amor negado ao círculo azul, entre estrelas, talvez tivesse sido decisivo.
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