Numa derrota da equipe econômica, a votação das mudanças nas metas fiscais para este ano e o próximo não chegou a ser concluída no prazo pelo Congresso, forçando o Planalto a recorrer a um arriscado plano B. Na prática, isso significa a necessidade de inflar artificialmente as receitas para apresentar uma proposta compatível de orçamento dentro do prazo. Ainda que o impasse possa ser resolvido na próxima terça-feira, quando o Congresso volta a se reunir, o certo é que, até lá, o setor público precisará conviver com uma contabilidade fantasiosa. É tudo o que o governo, já às voltas com um perigoso grau de vulnerabilidade em suas contas, precisaria evitar.
GZH faz parte do The Trust Project