A decisão final sobre o ensino religioso nas escolas públicas ficará com o Supremo Tribunal Federal (STF), no qual tramita ação relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso. Dois artigos na seção "Duas Visões" demonstram a importância da votação. Um deles é o texto do Juiz de Direito em Porto Alegre, membro da Associação dos Juízes para a Democracia (AJD) Roberto Arriada Lorea (leia abaixo), com a tese de quem defende o Estado laico, sob a alegação de que, entre as atribuições do Estado, não se inclui a promoção da religiosidade. O outro é o texto de Carlos Adriano Ferraz, professor, doutor - Departamento e Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com as alegações de quem entende que o ensino religioso precisa fazer parte da formação de todos os estudantes.
Duas visões
Ensino religioso, por Roberto Arriada Lorea: papel do estado não é promover a religiosidade
A laicidade fomenta a diversidade religiosa