* Secretária de Desenvolvimento Social de Porto Alegre
Desde o princípio da reorganização administrativa promovida pela gestão municipal em Porto Alegre, o principal objetivo da Secretaria de Desenvolvimento Social tem sido promover a inclusão daqueles que hoje ainda não conhecem e não usufruem dos seus direitos. Por isso, tornaram-se atribuições da pasta, entre outras tarefas, o planejamento, a elaboração e a coordenação de políticas públicas para mulheres, pessoas em situação de rua, população LGBT, povos negros e indígenas e também para as pessoas com deficiência (PCDs).
Nos próximos dias, convidamos os porto-alegrenses a participar da 20ª Semana da Pessoa com Deficiência, que começou na segunda-feira e ocorre até 28 de agosto. Segundo o censo do IBGE de 2010, cerca de 25% da população de Porto Alegre tem algum tipo de deficiência (no Brasil, o percentual é de 23,92% dos habitantes). É um número expressivo – representa mais de 330 mil pessoas – e que revela a necessidade e, mais do que isso, a obrigação do poder público de garantir os direitos desse público.
De maneira transparente e dentro do conhecido cenário de crise financeira que enfrentamos não só no município, mas em todas as esferas de governo, a administração municipal tem trabalhado para cumprir a sua responsabilidade com essas pessoas. O diálogo tem sido franco e aberto com todos aqueles que expõem as suas demandas, que nem sempre podem ser atendidas imediatamente, mas que não são e não serão desconsideradas.
A partir da missão de garantir oportunidades profissionais, educacionais e de lazer, a secretaria tem estimulado parcerias para possibilitar a inclusão das PCDs no mercado de trabalho, por exemplo. Também são realizadas iniciativas para melhorar a acessibilidade e garantir a circulação desse público com segurança pela nossa cidade.
Ao longo desta semana, por meio de diversas atividades gratuitas e abertas ao público, a população de Porto Alegre poderá conhecer mais de perto essa realidade e refletir sobre o papel, não apenas do gestor público, mas também do cidadão, de promover a inclusão social. O exercício da boa convivência e da inclusão daqueles que são diferentes deve ser praticado por todos. Não se trata de um favor, mas, sim, de uma obrigação de quem quer viver em uma sociedade menos desigual e mais inclusiva.