Que país é este, no qual grande parte dos poderes governamentais está envolvida em corrupção? Tem-se dinheiro para bancar corruptos, mas não há recursos para melhorar a educação, a segurança e a saúde pública. Um lugar onde mães têm seus filhos em bancos de praça e idosos e crianças morrem em corredores hospitalares por falta de vagas e atendimento. É o Brasil.
Florismundo Soares Ferreira
Aposentado – Porto Alegre
Sem pai nem mãe
A farsa está confirmada. Os milhões de brasileiros desempregados nunca tiveram um representante de verdade. Emílio Odebrecht confirmou que Lula recebia propina desde 1970. Marcelo Odebrecht confirmou que Dilma sabia de tudo, e que vendeu até medida provisória em troca de propinas e caixa 2 para a campanha. Os trabalhadores foram "traídos" durante 47 anos por aqueles que se diziam pai e mãe dos pobres. Que decepção.
Paulo Norberto Brandt
Empresário – Santa Maria
Prescrição
Parece que a Justiça Federal teme que, devido à idade de alguns delatados, muitos processos sejam encerrados por prescrição. Coisas da nossa lei benevolente para com os suspeitos. Pois bem, eu me ofereço para trabalhar de graça, naquilo que puder fazer, só pra ver esses senhores na cadeia. Aliás, sugiro que se crie uma força-tarefa popular para auxiliar o Poder Judiciário nessa empreitada.
Paulo Jobim
Bancário – Porto Alegre
Eliseu Padilha
A ficha limpa deveria ser instituída tão logo o político fosse indicado para um cargo. Antes de assumir, seu nome precisaria passar por uma triagem. Vejam o exemplo do ministro da Casa Civil, que tem o nome "mais sujo que pau de galinheiro" desde a época em que foi prefeito de Tramandaí.
Paulo Aronna
Representante comercial – Capão da Canoa
O artigo "A crise", de Nelson Jobim (ZH, 17/4), mostra a opinião de quem nasceu no meio da política. Limitar-se a destacar o pequeno percentual de políticos envolvidos em somente uma ação, a Lava-Jato, é subestimar a inteligência do povo. E o mensalão, os políticos que ainda não foram delatados e os processos engavetados no STF não são considerados?
Flavio da Rosa
Aposentado – São Leopoldo
Nelson Jobim relativiza a caótica situação política do país (ZH, 17/4). No entanto, os percentuais das figuras envolvidas não são pequenos e estão concentrados em líderes do Senado e da Câmara. Argumenta que "nossas instituições têm como tratar situações agudas". Seria necessário tratar da corrupção endêmica. O articulista quer ressaltar o perigo do surgimento de "salvadores da pátria", mas suas considerações não oferecem consolo. Não vejo alternativa nem mesmo de "salvadores".
Vinicius Ramos Baldi
Aposentado – Caxias do Sul
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Editado por: Ana Karina Giacomelli – 3218-4317