Que saudade das colunas do Paulo Sant’Ana, que escrevia sobre nosso cotidiano, brigava quando subia gás, gasolina, luz, falava da violência e também do trânsito, ou seja, ele sabia escrever colunas. Hoje, a maioria quer escrever textos “inteligentes” e se esquece do poder que um veículo como ZH pode ter. Paulo sabia usar isso em favor do povo.
João Leandro Gambino Teixeira
Biólogo – Porto Alegre
Tolices
Em todos os tempos, os pequenos sofrem as consequências das tolices dos poderosos. Em uma decisão monocrática, sem consultar os movimentos comunitários, a prefeitura crucificou o programa Em cada Campo uma Escolinha. A bola exerce um fascínio no oásis do deserto árido onde vegetam inocentes vulneráveis aos tentáculos da drogadição. O projeto era uma pérola incrustada numa ostra amparada sob o manto protetor dos fracos e dos oprimidos.
Darci Munhóz Ferreira
Aposentado – Porto Alegre
Ciclista
Nem todos os que circulam pelas ruas com bicicleta podem ser chamados de ciclistas. Há muitos que desobedecem às leis de trânsito. Bicicleta é um veículo de locomoção, portanto segue essas leis. A infração mais cometida é a de andar na contramão. Essa é um grande perigo para motoristas e pedestres.
Marilene Folli
Aposentada – Porto Alegre
Justiça do Trabalho
Rodrigo Maia afirmou que a Justiça do Trabalho não deveria existir. O problema é exatamente o oposto: o presidente da Câmara dos Deputados não deveria ter poder nenhum, apenas presidir as sessões como ocorre em qualquer país europeu. O Brasil ainda não se deu conta da importância de criar o cargo de primeiro-ministro e, consequentemente, separar os poderes de chefe de Estado e chefe de governo.
O poder é todo fragmentado no Legislativo, por isso tudo anda tão devagar para ser controlado e não debatido: presidente da Câmara dos Deputados, colégio de líderes, líder do governo, líder do partido, líder da bancada, base aliada do governo, coordenador político, agenda política, pauta do governo e o jantar com o presidente da República.
Luiz Roberto Da Costa Jr
Cientista político – Campinas
Incrível o espírito crítico que tomou conta do povo brasileiro. Ninguém tolera mais nada. Basta abrir o jornal para percebermos nos jornalistas, colunistas e leitores que ali se expressa o espírito crítico exacerbado e fora de limites. Chegamos à conclusão de que o ideal é um discurso pré-elaborado atendo-se ao politicamente correto. Veja-se a simples manifestação do presidente no dia dedicado às mulheres, em que uma palavra mal colocada ou tirada de um contexto virou motivo de crítica feroz em várias páginas deste jornal.Gente, vamos nos ater mais a coisas importantes e construtivas de que nosso país precisa para sair da situação de desgraça em que foi jogado.
Orli Fernandes Pfeiff
Empresário – Porto Alegre
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Editado por: Lúcia Pires – 3218-4317