Tão importante quanto criar novas vagas de emprego em um momento em que mais de 12 milhões de pessoas não têm um endereço para trabalhar é manter as de quem tem uma ocupação. Foi com essa certeza em mente que propusemos o aprimoramento do Programa de Proteção ao Emprego, que ganhou um novo nome e ampliou seu alcance.
O Programa Seguro-Emprego (PSE) vai permitir que 200 mil trabalhadores e trabalhadoras continuem a ser produtivos, provendo o sustento de suas famílias e contribuindo para o desenvolvimento do país.
Só quem já viveu na pele o impacto do desemprego sabe o dano causado pelo acúmulo de contas e os pedidos não atendidos de um filho. Nesse sentido, o PSE atende uma necessidade imposta ao Brasil: ações concretas e sensibilidade do poder público para minimizar as agruras do trabalhador que acorda cedo e trabalha muito para levar para casa o pão de cada dia.
O programa inova ao estender o benefício às pequenas e microempresas. Nada mais justo, já que essas empresas são responsáveis pela maior parte dos empregos do país e as que primeiro sofrem com a crise. Com o programa, os trabalhadores podem renovar suas esperanças em um país melhor e mais justo.
O PSE não é a panaceia para todos os males do mundo, claro. Seria falacioso afirmar que ele se basta como solução para a crise do emprego. A retomada do crescimento e a abertura de novas vagas de trabalho dependem de medidas macroeconômicas, que vêm sendo adotadas gradativamente pelo governo do presidente Michel Temer desde que ele assumiu em definitivo a Presidência, no último dia de agosto.
Mas mais do que uma solução de caráter econômico, o governo busca garantir dignidade a centenas de milhares de trabalhadores em um momento de crise. Tenho a convicção de que em breve o país retomará o crescimento econômico, com a criação de empregos e a expansão das empresas em todos os setores. Só assim consolidaremos a pujança a que o Brasil sempre esteve destinado e que nosso povo merece.