TRUMP
Abelardo de Souza
Aposentado – Balneário Camboriú (SC)
DÚVIDA
Com a autorização da extinção das fundações do Estado, fica a dúvida de como se dará a continuidade dos serviços prestados. A Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), por exemplo, tem boa parte de seus ensaios credenciados junto ao Inmetro, além de apresentar reserva técnica especializada que possivelmente seria encontrada apenas no centro do país. Em São Paulo, mesmo com 20 anos de governos tucanos, nunca se cogitou extinguir o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Podemos esperar uma reformulação da instituição?
Paulo Matheus de Souza
Engenheiro Civil – Porto Alegre
Sobre a crônica do David Coimbra (ZH, 20/1), gostaria de informar o seguinte: uma eventual nomeação de Moro para o STF o tornará impedido para julgar os recursos impetrados contra as suas próprias decisões de primeiro grau. Por consequência, praticamente tudo o que foi decidido na Lava-Jato não poderia ficar na alçada dele. E aí, tchau Lava-Jato. Por isso, Temer: não nomeie o Moro!
Antonio Joaquim Machado
Arquiteto – Porto Alegre
Prezado David, o senhor é ilustrado, não deveria pedir o juiz Moro para o STF. Seria um juiz impedido de julgar todas as delações da Lava-Jato. Retirar um juiz dedicado a um processo de limpeza moral deste país seria um retrocesso. O único nome que eu gostaria de ver no STF é o de Janaína Paschoal, sei que seria difícil, mas muito mais notável.
Vanderlei dos Santos Rocha
Aeronauta – Porto Alegre
Quero contribuir para o debate levantado por Osvino Toillier (ZH, 20/1). A dualidade não constrói. O Estado precisa de escolas e de presídios. Uma coisa não exclui a outra. De um lado, o aspecto preventivo, a educação e a formação; de outro, a repressão e a punição. Precisamos urgentemente estancar a criminalidade. A criminalidade está sendo gerada pelos já identificados infratores que não estão sendo punidos ou recolhidos do convívio com a sociedade. É urgente a necessidade de aumentar o número de vagas prisionais. Nos dois casos, não faltam recursos, falta atitude, falta gestão. Enquanto ficamos na discussão de escolas ou presídios, foram construídos estádios de futebol. Os brasileiros precisam erguer sua voz e dizer: presídios e escolas!
Paula Ioris
Vereadora – Caxias do Sul
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