A determinação judicial de que a penitenciária feminina de Lajeado, concluída há meio ano e inaugurada oficialmente em novembro, seja aberta em 72 horas, em meio à comoção do massacre em Manaus, é ilustrativa dos desacertos generalizados nas políticas de segurança. A pressa na decisão de colocar a unidade em funcionamento não ocorre apenas no Estado. Só depois da chacina e da fuga em massa de prisioneiros em prisões amazonenses o governo federal resolveu tirar do papel o Plano Nacional de Segurança Pública, em discussão desde maio do ano passado. Em ambos os casos, fica evidente o quanto o poder público age com muito mais lentidão do que o crime organizado.
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