CADEIAS
As cadeias brasileiras estão um caos, faltam lugares e isso gera tumulto. Construir cadeias não cura criminalidade, mas, como nossas casas prisionais estão com presos de muito dinheiro, por que a Justiça não determina que esses ricaços comecem a arcar com as despesas e melhoria de nossas prisões? Afinal não roubaram o dinheiro do povo? As prisões brasileiras são pobres, mas estão cheias de ricaços!
José Valdai de Souza
Médico – Porto Alegre
A respeito do editorial "Impunidade" (ZH, 27/1), a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) esclarece que a Justiça Estadual está mobilizada para dar celeridade para os julgamentos da boate Kiss. Há que se pontuar a complexidade do caso. A apuração resultou em um processo principal que determinou Júri Popular para os quatro réus. As defesas recorreram e o recurso está sob análise do TJ/RS. Conforme o Tribunal, 263 processos, entre ações cautelares e indenizatórias, tramitam na área cível. São 70 recursos no 2º grau. Em 2015, o ex-chefe do Estado-Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros de Santa Maria, major Gerson da Rosa Pereira, foi condenado a seis meses de detenção pelo delito de fraude em documentos. Houve recurso. A Ajuris reafirma o pesar e a solidariedade às famílias das vítimas. Reitera que a magistratura tem se esforçado para, dentro do processo legal, dar andamento aos julgamentos.
Gilberto Schäfer
Presidente da Ajuris – Porto Alegre
Foi muito infeliz e desrespeitoso o colunista David Coimbra ao falar, pejorativamente, dos "guardinhas" em "O homem mais burro do mundo" (ZH, 27/1), atingindo uma categoria, a dos vigilantes, que exerce a profissão com sacrifício e dignidade. Passamos por rigoroso curso preparatório, teórico e prático, com disciplinas como primeiros socorros, legislação e direito penal, além de defesa pessoal e outras, com reciclagens a cada dois anos. Estamos sob a fiscalização da Polícia Federal e temos ainda a exigência de ficha limpa para poder trabalhar. Portanto, não é demais esperarmos mais respeito, especialmente de quem ocupa espaço tão nobre neste jornal e que, por isso mesmo, deveria ter mais responsabilidade e ponderação ao expressar suas opiniões.
Loreni dos Santos Dias
Presidente do Sindivigilantes do Sul
Gostei do texto de Cláudia Laitano (ZH, 27/1). Para quem cresceu assistindo a Mary Tyler Moore, pareceu-nos natural o estilo de vida dela. Bem diferente das mães e avós da época.
Míriam Ramos Gonzalez da Motta
Servidora pública – Ijuí
***
Use este espaço para falar com a seção Leitor, publicada diariamente
Fale com a gente usando o e-mail (leitor@zerohora.com.br). Aborde os temas mais relevantes do cotidiano ou escreva sobre Zero Hora. Os comentários devem ser acompanhados de nome, profissão e a cidade onde mora. ZH reserva-se o direito de selecionar os comentários e resumi-los para publicação, também ujeita às limitações de espaço na página impressa.
Envie sua notícia: os leitores podem colaborar com Zero Hora enviando notícias e fotos de fatos relevantes. Após a apuração dos dados, seu texto ou imagem poderá ser publicada.
Veja sua foto no jornal: envie sua imagem pelo email leitor@zerohora.com.br ou poste a foto no seu perfil do Instagram com a hasgtag #doleitorzh.
Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317