ACIDENTE
Há uma certa imoralidade no governo golpista que nos ofende a razão. A relatividade dos acontecimentos últimos, no citado midiático capítulo "acidente" do ministro Teori Zavascki, certamente confuso, fará do Congresso réu, o latrocínio da impunidade. O STF defende interesses imponderavelmente construídos à base da facilitação golpista. Nada muda para o governo Temer. Este faturou mais uma expressão relativa. Assim, a bombástica tragédia que alterou o discurso do prolongamento do golpista acentua o retrocesso da Lava-Jato. Configura-se a agenda impopular imposta ao submetido e envergonhado povo, na vida e na política institucional. Do ponto de vista autoritário, autocrático radicalizado de maneira trágica, continuamos vítimas de leis inconsequentes criadas por legisladores corruptos.
Jefferson de Lima Neto
Professor – Venâncio Aires
O Brasil chora. Um homem justo e de alma nobre nos deixou de forma trágica. O ministro Teori Zavascki foi um "farol de Justiça" que se apagou no fatídico 19 de janeiro (mesma data da morte da maior cantora de todos os tempos, Elis Regina). Que o presidente Temer faça a melhor escolha para o Brasil!
Thieser Farias
Estudante – Santa Maria
O Brasil é o país das coincidências de acidentes aéreos e terrestres com autoridades decisivas no comando da República e seus três poderes nem tanto harmônicos. Vejamos a lista: presidente Castelo Branco, presidente do PMDB e deputado federal Ulysses Guimarães, candidatíssimo a presidente da República Eduardo Campos, ex-presidente Juscelino Kubitschek, entre outros. E agora o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, que iria homologar a superdelação! Que país de coincidências...
José Cláudio Rosa
Veterinário – Cachoeira do Sul
Nelson Jobim expõe opiniões sobre nosso sistema de governo (ZH, 16/1). Penso que, como sempre acontece no Brasil, as coisas não são cozidas nem cruas e por isso temos um sistema híbrido entre presidencialismo e parlamentarismo. Pelo qual um Congresso pode, como o fez, afastar um presidente, mas o presidente não pode dissolver o Congresso e marcar novas eleições, o que serviria para depurar as casas legislativas. Na mesma edição, Cláudio Brito, baseado em nossa Constituição, defende a liberdade de expressão, sem censura. Concordo, mas também defendo o direito de muitos discordarem de certas opiniões e atitudes.
Paulo Antônio Tietê Da Silva
Aposentado – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317