O artigo do arquiteto Joaquim Haas, ao considerar a cidade um grande condomínio (ZH, 24/1), permite que se avance em proposições para ampliar serviços que favoreçam à população. Na comunidade em que as pessoas ocupam os espaços, as ruas, as praças como um direito de ir e vir livre e seguro, bem poderiam elas usufruir dos meios adequados em sua movimentação, de forma que a cidadania plena não permaneça como privilégio de poucos. É por isso que o transporte público livre ampliaria e complementaria o conceito do condomínio, pois tornaria a cidade um espaço comum e democrático.
Celito M. Brugnara
Engenheiro – Porto Alegre
David Coimbra escreve: "Há várias obras de arte espalhadas pelas ruas de Porto Alegre que, quando passo por elas, penso: se fosse prefeito, atirava este troço no Guaíba. Inclusive é o que farei, se me eleger. (...) Aquela escultura das cuias ia para o fundo do rio" (ZH, 25/1). Mesmo que estas afirmações sejam no sentido figurado, são deseducadoras e reforçam a ideia de que "se não presta, joga-se no rio". Convido o colunista a estimular os seus leitores a cuidarem do Guaíba e de todo e qualquer curso de água. O que a gente não gosta e o que não presta deve ser descartado no local apropriado, nunca em um rio.
Luis Felipe Nascimento
Professor e pesquisador – Porto Alegre
DESLEIXO
Enquanto Fortunati e Marchezan continuam a bater boca sobre a situação financeira, a cidade fica atirada às traças. O mato toma conta e os buracos fazem aniversário. Irresponsabilidade e incompetência é pouco. E o cidadão tem que conviver com o desleixo e a desfiguração de Porto Alegre.
Carlos Alberto Boa Nova Andrade
Funcionário público estadual – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317
