O mundo das finanças saiu de 2016 e entrou em 2017 trepidando. Nada de novo até aqui. A última desculpa fornecida pelos especialistas é a incerteza das medidas que Donald Trump implementará ao assumir a presidência dos EUA. Nenhuma das decisões de Trump será inesperada. Representante máximo do mundo corporativo, todas as suas políticas funcionarão para defender tais interesses. Uma das primeiras foi nomear para a Agência de Proteção Ambiental (EPA) o procurador-geral de Oklahoma, Scott Pruitt, que já havia processado a EPA várias vezes, sob alegação de que o aquecimento global não existe. Lá, procuradores-gerais são eleitos. O maior financiador da campanha de Pruitt? A Devon Energy, exploradora de petróleo e carvão do meio-oeste americano.
PrOA
Cristina Bonorino: nada de novo
A ideia de cortar recursos para ciência, tecnologia, educação e cultura não vem da ignorância dos governantes. Ao contrário, é uma decisão política.