Em meio aos inúmeros desafios e dificuldades de 2016, colecionamos algumas vitórias importantes.
As medidas para a redução do mastodôntico Estado brasileiro começaram não só a serem debatidas, mas também aprovadas, tanto nos legislativos estadual e federal, quanto nas urnas, nas eleições municipais. O ano que começa, no entanto, não é um ano de celebração, mas de muito trabalho. Afinal, não basta enxugar o Estado, temos eixos importantes que demandam ação.
O primeiro e mais essencial é que sejam criadas as condições mínimas para se viver no nosso Estado. A situação da segurança pública é absolutamente inaceitável. O déficit é grande e os cortes no orçamento são fundamentais, mas não há como se resolver a situação sem investimentos maciços para equipar e remunerar adequadamente as forças de segurança.
Na sequência, temos que perseguir um ambiente competitivo melhor e mais dinâmico, que seja atrativo para empreendedores e empresas de todos os tamanhos. São sociedades abertas que oferecem as melhores oportunidades para as pessoas ascenderem e uma melhor qualidade de vida para todos. Isso não se cria com subsídios ou leis de incentivo, mas com regras claras e a redução dos custos de transação.
Por fim, é necessário que a sociedade siga apoiando as mudanças em marcha nos governos federal e estadual e também as prometidas para a prefeitura. A desestatização de áreas próprias da iniciativa privada vai permitir um volume maior de investimentos em infraestrutura, com um benefício direto e palpável para a sociedade.
Nosso país tem fama de ser lento na tomada de grandes decisões, mas o tempo se esgotou. O ritmo da mudança vai ser tão importante quanto as medidas em si, e temos que ter em mente que os resultados não são imediatos. É a urgência da ação que vai determinar a velocidade da recuperação. Os objetivos para 2017 são muitos. O ano já começou e cada dia conta.