CASO KISS
O hino de nosso Estado tem em sua letra "sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra". A tragédia da boate Kiss a ilustra muito bem. Torcemos para que a Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos faça o que o corporativismo gaúcho provavelmente impediu de fazer, pois há tantas autoridades envolvidas, não apenas os músicos e os donos da boate. Quero que a Justiça seja feita em um Estado que não nos dá as mínimas condições de segurança, mas é o primeiro a cobrar do cidadão trabalhador, que paga todos os seus elevados impostos – uma inversão de valores inaceitável. Se o nosso Estado não nos ouve mais, nem o nosso país, que os demais países possam ouvir e, principalmente, agir, caso contrário, oremos muito, mas muito mesmo.
Newvani Cirolini Correa
Administrador de empresas – Porto Alegre
DESCASO
Estou incrédula com a situação da nossa cidade. Antes fosse somente a segurança e a falta de pagamento dos servidores, a nova agora é a situação de praças, canteiros e ruas. Um total descaso! Moro em Ipanema e, do caminho até o trabalho, no Centro, chego triste em ver tudo virando matagal. Na minha rua tem uma praça onde, além de ter uma escola ao lado, crianças se divertem nas férias. Está impossível de usá-la. É visível que os pais estão ressabiados em levar seus filhos para lá!
Ceres de Carvalho
Estudante – Porto Alegre
Ao ler "Apagava os livros para o meu irmão mais novo", de Carpinejar (ZH, 24/1), vejo simplicidade e nobreza no relato. Lembro-me de situações semelhantes, livros reutilizados, isso dignificou-nos, trouxe nobreza de caráter, responsabilidade e visão solidária. Existem planos de governo que enviam livros às escolas públicas e os alunos não podem escrever, pois devem ser repassados aos anos seguintes. De tudo tiramos uma lição: estudar é cuidar!
Thais Couto
Pedagoga – Porto Alegre
Que triste lermos Martha Medeiros e David Coimbra sobre o mesmo tema (ZH, 25/1). O colunista deveria começar a fazer charges ou tirinhas e abandonar de vez a tentativa de escrever crônicas.
Marcelo Loreto
Veterinário – Cachoeira do Sul
Ótima crônica de David Coimbra "Nunca desi". Genial o final: "Aquela escultura das cuias ia para o fundo do rio" (ZH, 25/1). Até que enfim alguém teve o peito de expressar nossos sentimentos. Parabéns!
Sidney Charles Day
Aposentado – Porto Alegre
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Editado por: Rafaela Ely – 3218-4317