A saída encontrada pelo presidente Michel Temer e pela equipe econômica para manter a renegociação da dívida dos Estados, com as contrapartidas sonegadas pelo parlamento, é a mais sensata no momento: submeter um novo projeto ao Congresso. O governo federal não tem como ignorar que 11 Estados e o Distrito Federal irão fechar 2017 com déficit. Ainda assim, não pode consentir com uma decisão irresponsável como a tomada pela Câmara, que aprovou o socorro às unidades mais endividadas sem comprometê-las com medidas de rigor fiscal como o aumento da contribuição previdenciária dos servidores estaduais e proibição de reajustes e novas contratações.
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