Mesmo que fosse por uma boa causa – e a causa parece ser boa apenas para os próprios grevistas, não para a parcela da sociedade que aprova a reestruturação do Estado –, a paralisação dos agentes penitenciários já seria absolutamente inoportuna pela situação caótica dos presídios gaúchos e pela proximidade das festas de fim de ano. Ao interromper ou dificultar as visitas aos detentos, os grevistas atiçaram o fogo da revolta nos presídios, provocando motins e depredações em pelo menos 11 cidades gaúchas.
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