Além da queda na receita, em consequência da recessão, o que mais ajuda a explicar a gravidade da crise na maior parte dos Estados, incluindo o Rio Grande do Sul, é o aumento nos gastos com pessoal, particularmente com os inativos. Levantamento divulgado na última semana pelo Tesouro Nacional demonstra que, assim como ocorre com o governo federal, os dispêndios com aposentadorias e pensões transformaram-se em prioridade absoluta para os governadores. Entre 2014 e 2015, as despesas com servidores públicos inativos registraram um aumento real de 28,41% no caso dos Estados e de 12,1% no dos municípios. Sem uma ação imediata para reverter esse ritmo de expansão, a situação dos Estados tende a se tornar insustentável já no curto prazo.
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