São tantas as resistências e críticas às mudanças anunciadas pelo Ministério da Educação no Ensino Médio, que chega a passar a impressão de que não era necessário mudar nada. Era e é, inquestionavelmente. Todas as avaliações conhecidas vêm demonstrando, há anos, que a reforma tornou-se inadiável. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2015, divulgado neste ano, evidenciou a urgência da adoção de mudanças e levou o governo a optar pela polêmica medida provisória, uma vez que os projetos formulados neste sentido vêm sendo sistematicamente engavetados pelo Congresso. MP sempre deixa um perfume de autoritarismo, mas, pelo menos, o assunto salta para a condição de pauta nacional, e o atual debate, descontados os ranços ideológicos, certamente contribuirá para o aperfeiçoamento das alterações propostas.
Editorial
O Ensino Médio abaixo da média
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