Faltando menos de dois meses para o primeiro turno das eleições municipais que escolherão prefeitos e vereadores para 5.568 municípios brasileiros, o Grupo RBS, como faz a cada ano eleitoral, divulga seus princípios editoriais relacionados a coberturas políticas, com o propósito de reafirmar seus compromissos de isenção, equilíbrio e transparência na divulgação de um processo tão importante para o país. O pleito deste ano tem uma característica diferenciada dos anteriores: será o primeiro com as novas regras de financiamento de campanha e com as restrições decorrentes da Operação Lava-Jato. Pode-se prever, portanto, uma campanha mais modesta por parte de candidatos e partidos, que terão de utilizar mais as redes sociais e os espaços na mídia para passar suas mensagens aos eleitores.
Os veículos da RBS planejaram uma cobertura centrada nas demandas da sociedade e nos projetos destinados a atendê-las, de modo que os cidadãos possam conhecer, debater e questionar aqueles que se candidatam a representá-los nos governos e nos parlamentos municipais. Também queremos aproveitar este momento para propor uma visão de longo prazo das cidades, estimulando que candidatos e sociedade discutam as vocações e os grandes projetos que moldarão os municípios. Ao disponibilizar para seus públicos informações responsáveis e opiniões plurais, a RBS pretende contribuir para que as pessoas façam escolhas conscientes e valorizem o direito democrático do voto.
As posições éticas e editoriais que acompanham este comentário respaldam-se no Guia de Ética e Autorregulamentação Jornalística do Grupo RBS e foram repassadas aos comunicadores e jornalistas da empresa antes desta divulgação externa, com a recomendação de que as observem a fim de assegurar o máximo de neutralidade e o mínimo de protagonismo no processo eleitoral.
Este conjunto de orientações não pretende ser um regramento inflexível e de caráter punitivo. A RBS respeita os direitos individuais de seus colaboradores, assegurando-lhes ampla liberdade para informar, comentar e interpretar os fatos de acordo com suas visões, observados os limites da legislação eleitoral vigente. Ao mesmo tempo, porém, exige de seus colaboradores comportamentos pessoais compatíveis com a neutralidade perseguida pelo Grupo na cobertura de eleições.