O dia de paralisação dos servidores públicos do Estado não foi muito diferente dos demais para os gaúchos, pelo menos no que se refere à segurança pública. Teve fuga de presídio em Pelotas, assaltos diversos em Porto Alegre, um homem esquartejado na zona norte da Capital e outros casos de violência rotineiros. Mas não houve o caos anunciado por alguns profetas do Apocalipse, incluindo-se aí lideranças corporativas que tentam provocar pânico na população para forçar o governo a atender suas reivindicações. Neste contexto de preocupações e pressões, merece reconhecimento a estratégia do comando da Brigada Militar, que manteve soldados, viaturas e equipamentos em estádios de futebol e outros locais, para evitar atritos com os manifestantes nos portões dos quartéis e garantir policiamento adequado para a população.
Editorial