São estarrecedoras as informações resultantes da delação premiada do ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró, que revela um esquema de desvios de recursos de 14 anos na estatal, com a distribuição de R$ 564,1 milhões em propina a pelo menos 11 políticos do PT e do PMDB, além de integrantes não nominados do governo do PSDB. A contabilidade da propina publicada ontem pelo jornal O Globo, com o registro de contratos, valores e beneficiários, é um verdadeiro balancete do esquema de saques da estatal e de suas subsidiárias, sob o controle da diretoria comandada por Cerveró. Não estão contabilizadas neste levantamento outras extensões do propinoduto montado em torno na maior empresa brasileira.
Editorial