Em suas primeiras manifestações públicas como novo comandante da Fazenda, o ministro Henrique Meirelles deixou evidente que sua prioridade inicial é a busca do equilíbrio fiscal para estabilizar a dívida pública, como forma de criar as condições para a retomada do crescimento econômico e da oferta de emprego. Ainda que o receituário seja rígido e costume impor sacrifícios, o ministro diz apostar no realismo, na conscientização da sociedade e do Congresso que a representa para a aprovação das mudanças necessárias. Depois da estagnação e do retrocesso econômico dos últimos meses, tudo o que o país precisa é definir um horizonte de equilíbrio para o setor público e de crescimento para a iniciativa privada.
Editorial