Nossas escolas estão sendo tomadas, sob a batuta de sindicatos e partidos de esquerda. Ninguém discorda de que os professores são mal remunerados e as escolas estão sucateadas, mas ninguém é ingênuo de acreditar que são essas as verdadeiras bandeiras dos invasores. Seu negócio (literalmente) é fazer política, conquistar poder. Mas de quem é a culpa por eles conseguirem manipular massas de jovens estudantes em favor de seu projeto?
A culpa é nossa. É de todos os professores e jornalistas que seguem princípios e valores de liberdade e moralidade – estes, porque deixaram a esquerda tomar as redações e orientar a exposição dos fatos não pela verdade, mas por narrativas falaciosas e enviesadas; aqueles, porque permitiram que sindicatos e partidos aparelhassem os espaços de aprendizado, transformando-os em centros de formação de militância.
A culpa também é de todos os políticos não-alinhados à extrema-esquerda, raivosa e truculenta, que deixaram o PT e suas linhas auxiliares deitar e rolar nos parlamentos, sem contraponto à altura. É de quem achou que só importa obter o canudo no fim do curso, deixando os centros acadêmicos na mão de "estudantes" – entre aspas mesmo – que se matriculam só para fazer política nas universidades. É dos empresários que abriram mão de defender o livre mercado, em troca de conluios com o governo.
A culpa é nossa, pois deixamos de alertar os amigos sobre as falácias e distorções de quem acha que o mundo se divide em classes, cores, crenças. Porque não declaramos nosso apoio a quem busca a verdade e faz de tudo para que ela prevaleça, deixando a esquerda debochar da fé alheia e relativizar a realidade, transformando bandido em vítima, destruição em luta política, criminosos em guerreiros do povo brasileiro.
A culpa é de todos nós, que nos omitimos enquanto a militância esquerdista falava em nome do povo, mesmo que o povo não a tivesse autorizado. Mas a boa notícia é que a solução também somos nós. Eles já não falam mais sozinhos. O caminho é longo e tortuoso, mas o trilhamos guiados pela busca do bem comum, pela defesa das liberdades individuais e pelos valores que sustentam a civilização. Estamos mudando o Brasil – e as ruas são prova disso.