Entre as muitas questões do alarme mundial criado pela propagação do zika vírus, uma é particularmente relevante para que todas as outras sejam enfrentadas. É a que diz respeito ao drama pessoal das mulheres grávidas, das mulheres que venham a engravidar sob os mesmos riscos e das que já tiveram filhos com microcefalia. As mães de crianças que nasceram com a malformação devem ter o suporte do Estado, para que consigam pelo menos amenizar o sofrimento dos filhos e o próprio sofrimento. Ao mesmo tempo, os governos terão de lidar, em conjunto com todas as instituições, inclusive a Justiça, com a grave questão representada pela tendência, já confirmada, do aumento de abortos clandestinos no país.
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