A queda do Brasil no ranking de percepção da corrupção, elaborado anualmente pela ONG Transparência Internacional, merece uma interpretação mais criteriosa do que o simples estarrecimento. Quanto mais para baixo no ranking estiver o país, pior é a sua situação em relação a desmandos, fragilidade de controles e outros aspectos que favorecem atividades corruptas. Pois, em meio aos desdobramentos da maior investigação sobre corrupção no país, o Brasil caiu do 69º lugar em 2014 para o 76º em 2015. É a pior posição desde 2008 e a maior queda entre todas as 168 nações pesquisadas.
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