É difícil encontrar, nas principais avenidas de Porto Alegre, prédio ou muro livre de pichações. O vandalismo enfeia a cidade. Os pichadores não poupam ninguém, imóveis públicos ou privados, novos ou velhos, altos ou baixos. Lá, ficam suas marcas, geralmente incompreensíveis.
Eles fazem uma competição pelo maior número de manchas ou pelos locais mais desafiadores. E nós somos obrigados a conviver com a sujeira.
Porto Alegre ainda preserva prédios antigos de uma arquitetura muito bonita, que só precisariam de uma manutenção, uma pintura. Mas é tempo perdido, pensam muitos proprietários. Eu pinto hoje e talvez o prédio amanheça todo riscado.
Com seus sprays, os pichadores são uma praga nas noites e madrugadas. Não adianta prender, porque voltam para casa rindo das nossas caras. Como pode ter gente que considera uma "expressão cultural"? Grafite, sim, é arte. A pichação é crime, somente crime.
A vereadora Mônica Leal (PP) apresentou projeto de lei na Câmara de Vereadores de Porto Alegre para multar em até R$ 2.475 (750 UFMs) os pichadores. Com a legislação pelo crime ambiental branda (vira cesta básica ou serviço comunitário), é uma esperança para ter cidade mais agradável visualmente. Eles precisam pagar e limpar.
Não podemos aceitar o que Toniolo e seus seguidores fazem todas as noites.