Por Marta Gleich, diretora-executiva de Jornalismo e Esporte e secretária do Conselho Editorial da RBS
Às 7h35min (horário do Brasil) da manhã de quarta-feira, a comunicadora Andressa Xavier, de Nova York, Estados Unidos, pediu passagem na Rádio Gaúcha durante o programa de Antonio Carlos Macedo e declarou:
“A vitória de Donald Trump foi definida matematicamente, ele passou do número mágico, faz agora 277 votos. Trump está eleito”.
Na quinta-feira, o colunista Rodrigo Lopes embarcou para Baku, capital do Azerbaijão, para a cobertura da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), que começa segunda-feira (11) e vai até 22 de novembro. O evento será uma espécie de prévia da COP da Amazônia, em Belém, e vai debater financiamento climático, transição energética, adaptação e resiliência diante dos fenômenos extremos em decorrência do aquecimento global.
A resposta é uma só: trazer o ângulo gaúcho sobre grandes momentos do Planeta, e fazer isso com vozes conhecidas do dia a dia do nosso público
Em outubro, o mesmo Rodrigo esteve em Israel durante quase duas semanas relatando o ambiente no Oriente Médio um ano depois dos atentados do grupo terrorista Hamas e o novo front da guerra contra o Hezbollah, na fronteira com o Líbano. Desde 1996 no Grupo RBS, o comunicador já realizou mais de 30 coberturas internacionais, entre terremotos, furacão, atentados terroristas, golpes de Estado e seis guerras.
Dentro de alguns dias, a colunista Giane Guerra embarca para o Japão e a China, para acompanhar por duas semanas a comitiva de políticos e empresários liderada pelo governador Eduardo Leite que visa mostrar ao Oriente o que o Estado tem de bom, para atrair investimentos.
Logo após a enchente que assolou o Rio Grande do Sul em maio, uma delegação de seis profissionais da RBS liderada pelo gerente-executivo de Esportes, Tiago Cirqueira, foi para a França, cobrir as Olimpíadas de 2024.
Por que um grupo de comunicação regional, como a RBS, que cobre prioritariamente as coisas do nosso Rio Grande, se mete em tantas coberturas internacionais? Para que cruzar o mundo, ainda mais hoje em dia, com as facilidades da tecnologia e a overdose de informação que recebemos?
A resposta é uma só: trazer o ângulo gaúcho sobre grandes momentos do Planeta, e fazer isso com vozes conhecidas do dia a dia do nosso público.
Faz muita diferença você ouvir um relato das notícias dado por alguém que tem a mesma cultura, os mesmos costumes que você, ou ouvir de alguém de quem você nunca ouviu falar, ou que nem sabe como é o público gaúcho. E isso não é bairrismo, não. É o olhar. É o ponto de vista.