Enquanto o PIB acumulado brasileiro de serviços e de indústria registra queda no acumulado de janeiro a junho deste ano, o resultado do agronegócio vem na contramão. Segundo estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o agronegócio acumula alta de 2,71% de janeiro a julho na comparação com o ano passado.
Somente no mês de julho, o setor teve expansão de 0,13%. O segmento com melhor desempenho no ano é o básico (dentro da porteira), com alta de 3,96%, seguido por serviços (2,57%), insumos (2,4%) e agroindústria (1,65%).
O economista da Farsul Antônio da Luz destaca que os resultados mostram que se produziu mais e por consequência foi ampliada a demanda de serviços e de ofertas. "Toda a cadeia produziu mais e o agronegócio mostra a sua força e importância dentro do cenário nacional", diz.
O resultado do agronegócio foi impulsionado pela agricultura, porém todos segmentos registraram elevação. A pecuária variou 0,52% em julho e registra expansão de 0,76% no acumulado deste ano. O segmento de insumos aparece na dianteira, com crescimento de 2,07%, reflexo do bom desempenho da indústria de rações.