A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, desembargadora Liselena Ribeiro, encaminhou à Superintendência da Polícia Federal no Estado pedido para que haja segurança pessoal dos candidatos a prefeito de Porto Alegre. Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, e Sebastião Melo, do PMDB, poderão optar por escolta, caso considerem necessário. Através das assessorias de imprensa, o tucano disse que vai querer a segurança e o peemedebista afirmou que não será necessário.
A orientação partiu do Tribunal Superior Eleitoral. Conforme levantamento do setor de inteligência do Ministério da Justiça, Porto Alegre está entre as sete cidades brasileiras consideradas sob "risco real de problema". Segundo a presidente do TRE, a segurança está sendo oferecida para preservar a tranquilidade do processo eleitoral.
Nesta semana, o comitê de campanha de Marchezan foi alvo de tiros. O coordenador de campanha de Melo, Plínio Zalewski, foi encontrado morto no banheiro da sede do PMDB. As causas da morte ainda não foram esclarecidas. A hipótese mais provável, no entanto, é suicídio. Os dois candidatos subiram os tons das críticas desde o início do 2º turno.