O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou na madrugada desta quarta-feira (4, tarde de terça em Brasília) que irá suspender a lei marcial, após o Legislativo se manifestar contra a medida decretada horas antes pelo mandatário, que alegou ser necessária para proteger o país das "forças comunistas" norte-coreanas.
"Há pouco, a Assembleia Nacional pediu a revogação do estado de emergência, e retiramos os militares destacados para as operações da lei marcial. Acataremos o pedido da Assembleia Nacional e suspenderemos a lei marcial em uma reunião de gabinete", declarou Yoon em um discurso transmitido pela televisão.
Com a lei marcial, ficaria restrito o acesso a direitos civis, e a legislação normal é substituída por leis militares.
Yoon defendeu a medida como meio de "limpar" o país de aliados da Coreia do Norte e criticou a oposição. O anúncio televisionado por Yoon Suk-yeol foi recebido com surpresa por opositores e colegas de partido.