O exército israelense anunciou, nesta quinta-feira (3), a morte de 15 membros do grupo terrorista Hezbollah durante um bombardeio noturno no sul do Líbano.
"Eliminamos cerca de 15 terroristas do Hezbollah em um bombardeio contra o edifício da prefeitura de Bint Jbeil, onde havia uma grande quantidade de armas do Hezbollah", afirmou o exército em um comunicado.
Enquanto o governo de Israel pondera a resposta aos ataque de mísseis iranianos na terça-feira (1º), o exército do país enviou tropas adicionais para reforçar sua invasão do Líbano, onde trava combates diretos com o Hezbollah.
Na quarta-feira (2), oito soldados israelenses morreram. Caças bombardearam uma clínica em Beirute, matando cinco pessoas.
Os militares de Israel informaram que eles foram mortos por mísseis antitanque do Hezbollah. Todos tinham entre 21 e 23 anos.
Baixas
De acordo com o jornal israelense Hareetz, 716 soldados foram mortos desde 7 de outubro, quando Israel declarou guerra ao Hamas, após o ataque terrorista que matou 1,2 mil pessoas no sul do país. Desses militares, 346 foram mortos em operações na Faixa de Gaza.
Resposta
Embora os 200 mísseis tenham sido em sua maioria interceptados pela defesa aérea de Israel, com a ajuda dos EUA e de outros aliados, Netanyahu disse que o Irã havia "cometido um grande erro" e "pagaria por isso.
O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o país ainda decidirá uma resposta. Questionado por jornalistas, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que não apoia um ataque a instalações nucleares iranianas, acrescentando que ele e outros líderes do G-7 defendiam o direito de Israel de responder, mas acreditavam que a resposta deveria ser proporcional.
A Guarda Revolucionária do Irã disse ontem que os disparos de mísseis de terça-feira ocorreram pelos recentes assassinatos de líderes do Hezbollah e do Hamas.