O pré-candidato republicano à Casa Branca e ex-presidente Donald Trump evitou se posicionar sobre uma proibição nacional ao aborto nesta segunda-feira, 8, dizendo que as restrições devem ser deixadas nas mãos dos Estados. Sua declaração, após meses de mensagens confusas sobre o tema, foi um esforço para satisfazer sua base mais conservadora sem deixar de lado os centristas em um tema controvertido.
Ele deu a declaração em um vídeo divulgado por sua campanha, sem mencionar o número de semanas em que acha que o procedimento deveria ser proibido. "No final das contas, tudo isso tem a ver com a vontade do povo", disse ele.
Seus comentários ressaltaram o quão preocupante a questão é para os republicanos. O Partido Republicano sofreu repetidas derrotas nas urnas desde que a Suprema Corte decidiu, em 2022, deixar para os Estados a possibilidade de legislar sobre a interrupção da gravidez. Desde então, 20 deles a proibiram ou a restringiram ao extremo.
Antes de concorrer à presidência, em 2016, Trump apoiou o amplo acesso ao aborto até assumir uma posição mais conservadora. "Sou pró-vida e originalmente era pró-escolha", disse ele durante a campanha. "Eu evoluí." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.