O Ministério das Relações Exteriores monitora a situação envolvendo o brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, que teria sido sequestrado por criminosos em Guayaquil, no Equador, na terça-feira (9). Thiago é natural de São Paulo e mora no Equador há três anos onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro. As informações são do g1.
Em vídeo nas redes sociais, Gustavo, filho de Thiago, afirmou que a família pagou parte do resgate e pede ajuda para completar o restante do dinheiro solicitado pelos sequestradores.
"Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado", diz o jovem em vídeo postado no Instagram.
Conforme o g1, uma brasileira amiga da família afirmou à GloboNews que todos estão "angustiados", tentando arrecadar o valor pedido pelos sequestradores. "Entramos em contato com a Embaixada", disse.
Por meio de nota, o Itamaraty afirmou que mantém contato com os familiares de Thiago e "busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais".
"Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", disse o ministério, em nota.
O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).
Onda de violência no Equador
Uma crise de segurança pública no Equador se agravou no domingo (7), após a fuga da prisão de José Adolfo Macías Salazar, conhecido como Fito e líder dos Choneros. Ele comanda a principal quadrilha criminosa do país ligada ao narcotráfico.
Desde a fuga de Fito, policiais foram sequestrados, mais presos fugiram e ataques com explosivos e carros-bomba foram registrados em diversas cidades equatorianas. Em razão do terror promovido pelos criminosos, na segunda-feira (8) o governo equatoriano decretou estado de exceção por 60 dias.
Nesta terça-feira (9),uma emissora de TV foi invadida e atacada durante transmissão ao vivo. Em razão disso, o presidente do Equador Daniel Noboa declarou “conflito armado interno” no país. A medida busca fortalecer o enfrentamento aos traficantes e “neutralizar” as organizações criminosas.