Após um impasse no traslado, devido a um erro na documentação elaborada pelas autoridades australianas, o corpo da professora gaúcha Catiúscia Machado, de 43 anos, assassinada em Sydney, na Austrália, chegará ao Rio Grande do Sul na próxima segunda-feira (25).
Antes, funcionários de uma funerária de São Paulo, contratada pela família, ficarão responsáveis por receber o corpo da mulher no Brasil.
A operação terá início no sábado (23), com amigos da pedagoga auxiliando as autoridades do país no encaminhamento.
De acordo com a mãe da vítima, Eliaide Machado, a cerimônia de despedida será no Cemitério São Vicente, em Canoas, na próxima terça-feira (26). Os atos fúnebres serão restritos aos familiares e amigos da pedagoga.
Relembre o caso
Catiúscia Machado foi encontrada morta dentro do apartamento em que morava, em um subúrbio de Sydney, na noite de 25 de novembro. A família foi informada de que ela foi localizada dentro de uma banheira, após um vizinho denunciar que ela foi assassinada pelo namorado, de 40 anos. Na ocasião, o homem teria a agredido com um soco. Ele foi preso e não pagou fiança. Conforme a mãe, ele seguirá detido até janeiro, quando passará por julgamento na Austrália.
Vaquinha para o traslado
A família da pedagoga gaúcha realizou uma "vaquinha" virtual para pagar o traslado do corpo e o funeral no Brasil. A arrecadação do valor total — de R$ 53 mil — foi concluída no começo deste mês.