O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (3) que não haverá cessar-fogo temporário até que os 240 reféns sejam libertados. A alegação acontece em meio à resistência do país ao pedido dos Estados Unidos por uma "pausa humanitária" na guerra.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que a suspensão é necessária para aumentar as entregas de doações e ajudar a libertar os reféns. Blinken está em Israel pela terceira vez desde o estopim do conflito e reiterou o apelo do presidente americano, Joe Biden, pelo cessar-fogo a fim de resolver o agravamento da crise humanitária.
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou hoje que cerca de 70% da população em Gaza fugiu de suas casas. Netanyahu, porém, disse ao secretário que iria "avançar a todo vapor", a menos que as vítimas fossem libertadas.
Em meio a temores de que o conflito se amplie em toda a região, o líder do grupo militante libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometeu mais ataques ao norte de Israel ainda nesta sexta-feira, embora tenha enfatizado que o grupo não pretende criar um conflito completo.