A Justiça egípcia condenou um jihadista à morte e outros 11 à prisão perpétua após condená-los por se juntarem a um "grupo terrorista" ligado ao Estado Islâmico, informou a mídia oficial nesta quarta-feira (8).
O tribunal antiterrorista do Cairo também condenou três outros réus a 15 anos de prisão e outros três a 10 anos de prisão por "liderar e ingressar em um grupo terrorista entre 2015 e 7 de setembro de 2019", informou o jornal estatal Al Ahram, sem revelar o nome do grupo.
Quatro pessoas foram absolvidas, segundo a mesma fonte.
Os veredictos, emitidos na terça-feira, podem ser objetos de recursos.
Após o afastamento em 3 de julho de 2013 do presidente islâmico Mohamed Morsi pelo exército, então liderado pelo marechal Sissi - que se tornou presidente -, o Egito é vítima de uma série de ataques perpetrados por jihadistas e islâmicos.
Dezenas de funcionários e membros das forças de segurança foram mortos nesses ataques.
Desde que assumiu o poder em 2014, o presidente Abdel Fatah Al Sissi realizou uma grande repressão contra islâmicos e dissidentes, o que levou milhares de pessoas à prisão.
* AFP