O grupo dos sete países mais ricos do mundo, o G-7, prometeu apoio "firme e implacável" à Ucrânia, pelo tempo "que for necessário", enquanto a Rússia continuar atacando o país, de acordo com comunicado da entidade que reúne as principais potências globais.
O documento foi divulgado nesta terça-feira (11), pouco depois do término de reunião entre os líderes do G-7 e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski. O encontro ocorreu em resposta aos bombardeios da Rússia na capital Kiev e em outras cidades da Ucrânia. O Kremlin, por sua vez, atuou em retaliação à explosão da ponte que liga Rússia á península da Crimeia.
De acordo com o comunicado, os países do G-7 seguirão "impondo custos econômicos" à Rússia por causa da guerra no Leste Europeu. As nações também prometeram cooperar pela estabilidade da economia global e a segurança energética, "entre os países do G-7 e além".
O documento ainda alerta a Rússia contra a sua "irresponsável retórica nuclear" e promete "consequências severas" caso Moscou use armas do tipo. O G-7 ainda reforçou sua oposição à anexação de regiões do território ucraniano, entre elas a Crimeia, anexada em 2014.
Por fim, os líderes se disseram "profundamente preocupados" com o "dano deliberado" no gasoduto Nord Stream, que paralisou suas operações. Embora não acuse a Rússia de ter danificado o gasoduto, o comunicado pede por mais investigações.